quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Escritos da Carne na Aliança Francesa

Dia 06 de março na Aliança Francesa - Blumenau Alameda Rio Branco, 520 - 19:30h

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

“Escritos da Carne” no Sesc Xanxerê

O projeto "Escritos da Carne" estará esta semana em Xanxerê (SC). Na terça-feira, 18/09, às 19h acontece no SESC uma palestra com a idealizadora do projeto, a historiadora Carla Fernanda da Silva. Ela fala sobre o projeto e sua pesquisa para artistas, estudantes, e o publico interessado - com a participação do fotógrafo Charles Steuck. Na sequência da palestra, acontece a abertura da Exposição "Escritos da Carne", que reúne imagens produzidas por sete fotógrafos. O evento é aberto ao público. E na quarta-feira ( 19), Charles Steuck ministra o workshop "Fotografia e Arte Contemporânea – Processos Criativos e Coletivos", para artistas, fotógrafos, professores e estudantes.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Escritos da Carne no Jornal Expressão Universitária

O projeto Escritos da Carne ganhou destaque na edição de agosto do jornal mensal do Sinsepes ( Sindicato dos Servidores Públicos do Ensino Superior de Blumenau ) www.sinsepes.org.br, o sindicatos dos servidores e professores da Furb.

A publicação dedicou uma página à publicação do artigo "Por que nos despimos", de autoria da Profa. Ms. Carla Fernanda da Silva, autora do projeto.

Acesse a versão on-line do jornal:
www.sinsepes.org.br/expressao/INTERNET-expressao-23-agosto.pdf

Escritos da Carne: Por que nos despimos?

Carla Fernanda da Silva,
historiadora, professora e
pesquisadora da história do corpo.

Eu sempre tive medo de pessoas convictas,
de gente que pensa saber o que é melhor
e que não titubeia em defender as suas afirmações.
Certezas não aproximam pessoas.
Certezas não têm ouvidos.
Certezas carimbam ideais.
(Gregory Haertel, escritor)


As certezas também normatizam e padronizam corpos e desejos, cirurgias plásticas têm sido usadas para padronizar, uniformizar rostos, seios, bundas, barrigas de ‘tanquinho’, bíceps, tríceps e etc.; nossas ruas e, principalmente shoppings, tornam-se passarelas de barbie’s e ken’s com corpos seriados. A diferença é posta à margem, rotulada como exótica, quando não bizarra, justamente em um momento histórico em que somos ‘donos’ de nosso corpo, livres para transformá-lo por meio da tatuagem, do piercing, escarificação e também da cirurgia plástica, muitas vezes buscando transformar o corpo numa obra de arte. Porém, ainda é a padronização do corpo que prevalece, atrelada a essa imagética de uma uniformização do desejo, do erótico e do pornográfico. Numa sociedade da imagem, o cinema, a televisão, as revistas ‘ditam’ o que é o certo, e como ‘manuais do desejo’, determinam como as pessoas devem sentir prazer. O espontâneo, a experimentação, a troca, o diálogo, a descoberta de seu próprio corpo e do Outro são ignorados em detrimento de uma encenação, uma performance que busca imitar o midiático.
Aliado a isso, temos ainda a questão do moralismo, pautado na ignorância e na intolerância à diferença, que é cego ao mundo ao seu redor, é surdo às possibilidades de discussão e tem como postura a repercussão de concepções rasas de mundo que não exigem do seu interlocutor uma reflexão sobre o seu próprio viver. De fato, opta por um simulacro, imitando a ‘vida’ encenada na TV, e a partir desta artificialidade pretende ser juiz daqueles que o cercam. Julga e culpa aqueles que optam pela intensidade da vida, não suporta a felicidade alheia, pois, segundo Didier Eribon, “perceber a felicidade alheia obriga o indivíduo a pensar sua (in)felicidade”. Assim, um mundo padronizado, uniformizado, permite ao moralista se sentir ‘confortável’ no compartilhar da mesmice e do tédio dos dias e horas a passar. Ou seja, a intolerância à diferença é uma atitude de quem deseja mascarar, esconder sua infelicidade, seu descontentamento num mundo de ‘iguais’. Assim, toda expressão de autenticidade é combatida, entre elas a concepção individual de sexualidade e erotismo.
Por isso, de forma a criar possibilidades de reflexão e problematização a respeito da uniformização do corpo e do desejo, foi concebido ‘Escritos da Carne’, projeto que consistiu em fotografar diversos corpos acompanhados de textos eróticos, em que fotógrafos e fotografados pudessem mostrar suas múltiplas compreensões do viver erótico, tanto em sua expressão corporal, quanto na escolha da literatura, música ou outra arte a ser de inscrita no corpo. Expressões artísticas concebidas a partir do desejo de seus autores, oriundas da sua carne e de suas fantasias, e que nesta exposição estão inscritas na carne dos que se despiram para compartilhar a diferença, possibilitando reflexões sobre o erótico e as diversas representações do desejo. Georges Bataille defendeu que “a atividade erótica é, antes de mais nada, uma exuberância da vida, um objeto de uma busca psicológica”, portanto, guarda suas marcas de individualidade como relação do indivíduo consigo e de coletividade no compartilhar de outros devires eróticos. Escritos da Carne, enquanto objeto de reflexão, foi uma experiência artística a partir do individual, compartilhada com o coletivo, e não visa ditar o que é erótico; de fato, é uma expressão da diferença, que pretende sim questionar a normatização dos desejos e dos corpos e as atitudes moralistas sempre onipresentes na sociedade, inclusive na Universidade.
 O projeto foi viabilizado através do Edital Elisabete Anderle, da Fundação Catarinense de Cultura e do Conselho Estadual de Cultura, e é fruto de um amadurecimento e reflexões sobre a história do corpo, do erótico, da literatura e imagens eróticas. Em seu processo de pesquisa, constatou-se que para evidenciar a multiplicidade do erótico, os ensaios fotográficos deveriam ter múltiplos olhares, por isso foram realizados por sete fotógrafos: Aline Assumpção, Charles Steuck, Carla Fernanda da Silva, Carlos Lobe, Ivan Schulze, Mariana Florêncio e Sally Satler; resultando numa exposição com 21 fotografias compostas por expressões que perpassam pela heterossexualidade, homossexualidade, gravidez e velhice; pelo solitário e religioso, por magros e gordos; ou seja, diferentes corpos e atitudes que possibilitam ao público uma identificação, e não um modelo, um padrão a ser copiado.  Nesse aspecto, vejo que o projeto vem atingindo seu objetivo, que é discutir o corpo, a carne, o erótico e também sua diversidade, não só por quem participou diretamente do projeto, mas pelos que visitaram e compartilharam a exposição.
Esse projeto e suas imagens, portanto, não exibem somente beleza e qualidade estética; acima de tudo, mostram um compartilhar de compreensões do erótico, que não se limita a definições teóricas, porque o erótico faz parte do cotidiano das pessoas e cada um tem algo a dizer sobre a sua experiência pessoal. E corroborando com essa concepção, vale citar os dizeres do produtor cultural Márcio José Cubiak sobre a exposição: “O corpo... tão presente na Blumenau desde teutos e tals, revelado nu, sem ginásticas e violências! Só carne e desejo!
Escritos da Carne deseja instigar, questionar e provocar. É essa arte que me inspira.
Foi por isso que nos despimos!

* A exposição está atualmente na Livraria e Espaço Cultural Casa Aberta, em Itajaí/SC (www.casaberta.com.br), e ficará aberta para visitação até o dia 25 de agosto.
* Todas as fotografias, bem como os escritos constam no catálogo da exposição, que pode ser acessado no blog do projeto: http://escritosdacarne.blogspot.com.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Escritos da Carne em Itajaí



Escritos da Carne em Itajaí
Mostra fotográfica e poética retratando o erótico abre nesta sexta-feira, na Casa Aberta

Itajaí recebe nesta sexta-feira, 29 de julho a Exposição Escritos da Carne, que está circulando pelo Estado de Santa Catarina, trazendo diferentes formas de representar o erótico através da literatura e da fotografia. A abertura da exposição acontece na Livraria e Espaço Cultural Casa Aberta (www.casaberta.com.br ), simultaneamente ao lançamento de dois livros.

A mostra Escritos da Carne integra projeto de mesmo nome  (www.escritosdacarne.blogspot.com ), viabilizado através do Edital Elisabete Anderle, da Fundação Catarinense de Cultura, de autoria da historiadora, pesquisadora e professora universitária, Carla Fernanda da Silva, que há algum tempo pesquisa questões relacionadas ao corpo, ao erótico e à sexualidade humana.

São 21 imagens de pessoas/casais, com textos eróticos grafados sobre seus corpos de diferentes maneiras, produzidas por sete fotógrafos -Aline Assumpção, Charles Steuck, Carla Fernanda da Silva, Carlos Lobe, Ivan Schulze, Mariana Florêncio e Sally Satler. Cada casal  fotografado escolheu um texto que tivesse especial significado em sua vivência do erótico, e foi também co-autor das imagens, contribuindo na construção das cenas, que são parte da narrativa.

Segundo Carla, a proposta é representar diferentes corpos, diferentes casais, trazendo a literatura erótica para o corpo, com o objetivo refletir sobre o papel do erótico na contemporaneidade, e provocar um diálogo com o público, fazendo-o questionar-se sobre a vivência de sua sexualidade e a relação com seu corpo. A diversidade de concepção do erótico se concretiza a partir do diálogo entre fotógrafos e fotografados.

"A literatura erótica emana do corpo para a escrita, em Escritos da Carne, fazemos com que esta literatura retorne para o corpo, para a pele", comenta Carla.


Boa Literatura

Além da abertura da exposição, estão marcados para a mesma noite o lançamento do livro de contos, Quarteto de Cordas para Enforcamento, do escritor e dramaturgo, Gregory Haertel, e do livro de poesia “O Retrato da Nudez Eólica”, da jovem escritora Cláudia Iara Vetter, ambos da editora Liquidificador ( www.liquidificador.art.br/produtosculturais ).

Após o romance Aguardo (2008), Gregory Haertel  apresenta aos leitores um livro de contos.Todos os textos que compõem a obra foram escritos entre 2001 e 2005, já no formato em que estão sendo publicados. “Poucas alterações gramaticais e de pontuação foram feitas na minha leitura para o lançamento deste livro, e todas elas com o cuidado de preservar o que estava escrito. Esta não é, portanto, uma coletânea de contos, e, sim, um livro que esperou bastante para ser lançado.”, explica. Quem acompanha a obra de Haertel como dramaturgo vai se deparar com algumas semelhanças entre os textos e peças da Cia Carona de Teatro (Blumenau), já que alguns dos contos serviram de inspiração durante o processo de montagem de peças da Cia.

“Com sua linguagem crua e ousadia narrativa, “Quarteto de cordas para enforcamento” provoca e lacera; para além da moral, devolve-nos uma poesia capaz de incomodar.”, escreve Viegas Fernades da Costa na orelha do livro.

Gregory deve divertir-se muito quando escreve. Quase posso adivinhá-lo escancarando um sorrisão que expõe dentes e malícia, ardiloso a brincar com (de)formação de frases, (des)construção de conceitos, (re)criação de valores e julgamentos.”, comenta o diretor de teatro Pépe Sedrez, no prefácio da obra.

Já a jovem escritora Cláudia Iara Vetter, lança a segunda edição de sua primeira obra -após editar e bancar sozinha a primeira e pequena edição de sua obra, Cláudia obteve agora patrocínio do Fundo Municipal de Cultura de Blumenau para reeditar o livro.

(Cláudia Iara Vetter )Traça as inscrições de seu corpo – arranhões, tatuagens, chagas antigas. Caminhamos consigo por sua estrada “bruta e malfeita”, onde o que é secreto nos é oferto como um presente manualmente esmerado. No percurso d’O Retrato da Nudez Eólica, Cláudia mostra que de tudo só restam fragmentos. Assim como nos legou Safo, a grande poeta da Antiguidade, o amor abala o espírito como um vendaval que desaba sobre os carvalhos.”, comenta o poeta, Vinicius Coelho.

Sobre a Casa Aberta
A Casa Aberta é um dos mais antigos sebos de Santa Catarina e faz parte do universo dos bons sebos brasileiros. Instalada em uma edificação tombada pelo patrimônio, A Casa Konder, abriga um rico acervo da produção literária que circulou por Itajaí.
Do livro novo ao usado, você pode fazer uma viagem em um ambiente agradável, bem no coração do centro histórico de Itajaí. Além de sebo, livraria e espaço cultural, a Casa Aberta é também editora (www.editoracasaaberta.com.br )


Serviço:

Abertura da Exposição 'Escritos da Carne'
Lançamento do Livro  'Quarteto de Cordas para Enforcamento'
Lançamento do Livro 'O Retrato da Nudez Eólica'
Data: 29 de julho | Sexta-feira
Horário: 20h
Local: Casa Aberta | Itajaí- SC
Rua: Lauro Muller, 83 - Centro

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Reportagem Especial sobre "Escritos da Carne" no Jornal de Santa Catarina de hoje:

LAZER


COMPORTAMENTO

Sem medo de despir-se

Sete fotógrafos colocam suas lentes à disposição do debate sobre erotismo em exposição aberta em Blumenau

Em um porão escuro, com paredes de estruturas velhas, baixa iluminação, dezenas de pessoas observam fotografias de corpos nus. As imagens brincam com a luz, com movimento, expõem e escondem. Os presentes estão todos devidamente vestidos para uma noite agradável em Blumenau, mas a impressão que ficou é que todos foram, mesmo que minimamente, despidos de alguma barreira naquele 29 de abril.

– Vamos pensar o nosso erótico. O erotismo que há em cada um! – bradou, como em um discurso em praça pública, a pesquisadora Carla Fernanda da Silva, na abertura da exposição Escritos da Carne, mostra organizada por ela que busca a reflexão do erótico na sociedade contemporânea.

Para esse exercício, a pesquisadora convidou outros seis fotógrafos – Ivan Schulze, Mariana Florêncio, Charles Steuck, Aline Assumpção, Carlos Lobe e Sally Satler – para serem autores de imagens que buscassem questionar o que era erótico para eles e para os fotografados, co-autores das obras. A exposição fica aberta até o dia 15. Depois, circula o Estado e está confirmada em Gaspar, em junho, e em Itajaí, em julho.

– A exposição funciona como provocador – explica Carla.

A necessidade de provocar o público a pensar o erótico parte de uma crítica da pesquisadora à sociedade contemporânea, que, segundo ela, por um lado cria barreiras a partir da tradição cristã e da moral que ganhou força no século 19, e por outro lado, comercializa um erótico idealizado em corpos perfeitos na indústria pornográfica e na publicidade e cinema.

– Querendo ou não, nesses meios existem referências das quais a maioria da população não faz parte. E isso de certa forma inibe o erótico individual, não diretamente, mas subjetivamente – explica a pesquisadora.

Segundo ela, na Antiguidade não havia essa interferência. Ela lembra que na tradição grega, o corpo nu não era considerado imoral. O corpo passa a ser considerado sujo a partir do cristianismo.

– As pessoas conviviam bem com o nu, sem sexualizá-lo.

 
Serviço
Escritos da Carne - No Porão da Fundação Cultural de Blumenau, Rua XV de Novembro, 161, Centro, Blumenau. Exposição de fotografias que discutem e retratam o erótico. De segunda a sexta, das 9h às 17h; sábado e domingo, das 10h às 16h. Até 15/05.
 

Multimídia

COMPORTAMENTO

Erótico sem clichês

Para o casal de artistas Charles Steuck e Aline Assumpção, o ponto central das fotografias da exposição é refletir e retratar as diferentes formas de experimentar o erótico, fugindo ou não se relacionando com os padrões e clichês estabelecidos.

– Cada pessoa ou corpo, cada casal, tem seu próprio erótico e sua própria forma de viver e sentir isso. É disso que fala este projeto – comenta Charles.

Os diferentes estilos das 21 imagens produzidas pelos sete fotógrafos (Carla também fotografou) reforçam o discurso da individualização do erótico. Não no sentido de reservá-lo, escondê-lo, mas de aceitar as particularidades, segundo Carla. Há fotografias que preservam uma luz misteriosa, outros usam da luminosidade justamente para expor. Alguns fotógrafos parecem ter buscado retratar um erótico quase ritualístico, enquanto outros mostram algo mais coordenado. O fotógrafo Ivan Schulze, por exemplo, partiu do ponto de vista da visão do homem em relação à mulher.

– A sobreposição das fotos brinca um pouco com isso do erótico da imaginação, do pensamento, e o da imagem em si – explica Schulze.

É essa livre imaginação que, segundo Carla, às vezes contamina-se por referências estabelecidas pela mídia, através de corpos perfeitos e um erótico comercializado. Para a pesquisadora, em propagandas e no cinema há um corpo a ser consumido, coberto por objetos, que faz uso do erótico como atrativo, e inibe aqueles que se veem diferente.

– Vamos pensar um adolescente que é muito alto, ou muito baixo, gordo demais ou magérrimo. Diante daquele corpo idealizado, ele vai se sentir insatisfeito – explica Carla.

A partir desse ponto, Carla afirma que a exposição vem quase como uma bandeira de uma causa. O lema dessa luta em busca do desejo sincero de cada um poderia ser “Busque seu próprio erótico”.

– As pessoas precisam pensar seu erótico. Há eroticidade em todos os corpos – encerra a pesquisadora.


santa.com.br
Confira outras fotos da exposição Escritos da Carne em galeria em www.santa.com.br.
 

Multimídia

COMPORTAMENTO

Fotografia como reflexão

As fotografias da exposição Escritos da Carne são resultados de um trabalho colaborativo. Os corpos nus não são somente modelos de uma visão que o fotógrafo gostaria de passar. Todos os envolvidos dividem a autoria dos trabalhos com os fotografados. Para Charles Steuck e Aline Assumpção, é mais que co-autoria:

– O erótico nas imagens é mais o erótico dos casais fotografados, e não tanto dos fotógrafos.

A autoria das fotos de Charles e Aline é, em uma das séries, dividida com o casal Rodrigo Dal Molin e Everton Duarte. As cores do ambiente e das tintas e os trechos de letras de Cazuza no catálogo foram as contribuições dos fotografados. Dal Molin lembra que no início, ao receber o convite, houve uma dúvida, mas o resultado foi supersaudável.

– Não havia dúvida pelo resultado, porque confiamos em quem fez, mas essa coisa de ser visto pelo olhar do outro, que se tornou algo superinteressante – explica.

Assim como Dal Molin, a cantora Mareike Valentim e o escritor Gregory Haertel também consideram uma experiência saudável.

– Foi interessante para a gente como casal e como ser humano. Além disso, percebemos como a nossa nudez atiça o questionamento de quem vê a exposição – comenta Mareike.

Apesar de ter pensado em realizar autorretratos, a fotógrafa Mariana Florêncio, que participa da exposição afirma que mesmo atrás das câmeras o questionamento do erótico acontece com muita força:

– Desde o início questionei o que era realmente erótico pra mim. Sou muito de cheiro, de toque, e acho que consegui passar isso nas fotos.

Os resultados foram positivos para todos os envolvidos, que sentem conseguir deixar o questionamento do erótico para os visitantes.

– Acho que muita gente se identificou. Lembro do comentário da minha mãe: ‘Me arrependi de não ter feito as fotos eu e teu pai!’. Esta frase foi um prêmio para mim! – lembra Mariana.

vinicius.batista@santa.com.br VINICIUS BATISTA

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Catálogo

Confira aqui a versão web do catálogo "Escritos da Carne".





Catálogo Escritos da Carne


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